quarta-feira, 24 de novembro de 2010



Eu só queria que você me ligasse e conversarmos ate adormecer, queria que você me abraçasse e cantasse para mim, queria me vestir com suas roupas no frio, queria encostar meu ouvido no teu peito para ouvir teu coração bater, queria te fazer sorrir, queria dizer coisas sem sentido, queria sentir borboletas no estômago ao te beijar, queria senti sua repiração, queria escolher nossa musica, eu queria que você queresse tudo isso tabem.

(Clary V.)

terça-feira, 23 de novembro de 2010



Não venha me dizer que esta bom quando posso melhorar.
Não venha me dizer que não posso, quando estou me esforçando para ir bem.
Você ainda não viu nada, eu nem cheguei onde eu queria, isso nem é o limite.
A linha de chegada? Talvez eu não a cruze, mas tenha a nitina certza de que eu estou corrento em direção á ela.
Me solte e me deixe respirar, preciso de fôlego, preciso correr para abraçar minha alegria.
Certamente você não entende, não é mesmo? Um dia quem sabe eu lhe contarei.

                                              Claricy Viana

segunda-feira, 22 de novembro de 2010


Eu acho fascinante a ideia de se expressar através de palavras, das letras, de cada vírgula.
Sabe-se que ninguém vai enxergar suas escritas como você as enxerga, mas só de pensar
em fazer as pessoas decifrarem o que queremos dizer quando escrevemos é gratificante.
Textos, versos, canções, eu acredito neles, porque eu acredito no poder das palavras que os formam. Palavras. Gosto disso, por isso gosto de escrever.
Acho que todos deveriam tentar um dia, acredite em mim é melhor que muita coisa.

(Claricy Viana)




terça-feira, 2 de novembro de 2010

Eu o vi caminhar,
Sua aparência era de solidão.
O vento soprava e esbarrava em seus cabelos,
Cuidadosamente tampando sua visão.
Em um instante o vi afundar em um tipo de areia movediça de dor.
Eu ainda conseguia ver a ponta dos seus dedos.
Eu não o puxei para a superfície.
Eu o deixei afundar.
Sim, eu o deixei ir.
Com ele se foi a sua dor.
Desculpe-me por não te salvar.
De algum modo eu sabia que devia deixá-lo ir.

                                                                         Claricy Viana. 






É estranhamente aceitável quando você  se mata aos poucos para se sentir bem,
Você se afunda lentamente em um mar de fingimento e mentiras, no fundo você sabe,
você sabe que isso não é a escolha certa, e que esta dando passos largos para beira de um abismo, mas você não pode parar, não pare sua obsessão e, mas forte que a própria morte.

Claricy Viana