Eu o vi caminhar,
Sua aparência era de solidão.
O vento soprava e esbarrava em seus cabelos,
Cuidadosamente tampando sua visão.
Em um instante o vi afundar em um tipo de areia movediça de dor.
Eu ainda conseguia ver a ponta dos seus dedos.
Eu não o puxei para a superfície.
Eu o deixei afundar.
Sim, eu o deixei ir.
Com ele se foi a sua dor.
Desculpe-me por não te salvar.
De algum modo eu sabia que devia deixá-lo ir.
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